21 dezembro 2007

Em busca da mulher pelada

Usei a expressão "falta a mulher pelada" como ironia, para a falta de criatividade dos que estavam ao meu redor, em especial do ponto de vista profissional.

Sempre que alguém aparecia com aquela ideiazinha sem graça, ou por preguiça ou por falta de entendimento eu usava a expressão.

Nunca gostei do óbvio, nunca sofri de normose (aquela coisa normal sem modulação) que meu apreciado Roberto Crema cita muito nas suas falas.

Dia 19 de dezembro troquei altos papos com gente que estava no Paraná, em Santa Catarina e em Minas Gerais pelo MSN (acho que não esqueci ninguém) em torno de um assunto que me persegue há muito tempo.

Visibilidade

Essa tempestade de idéias ou o Sweatshop como propôs meu amigo Kauffmannn criou um encadeamento de idéias bastante saudável. Falamos muito eu o Mairo, a Ingrid e o Alexis, sobre qualidade, sobre fazer bem feito, sobre substância.

Falamos sobre Akira Kurosawa esse grande cineasta japonês, falamos Sobre Sidney Poitier e seu "Ao mestre com carinho" falamos sobre pizza e sobre valorizarmos nosso trabalho e evidenciarmos nossos talentos.

Legal, você pode até não estar entendendo nada, mas nós quatro ali começamos a perceber que tem gente pelo mundo todo, pedindo por mudanças, pedindo uma nova ética, um novo conceito de liberdade.

Legal - Feliz Natal prá todo mundo que curte o Natal e Próspero Ano Novo ao estilo

2 comentários:

Anônimo disse...

Sempre haverá quem diga que é o velho faît-divers digitalmente requentado.

Mas, para mim, é uma questão de exercício, de procurar o ângulo inusitado, o estranhamento no cotidiano.

Para um bom contador de histórias, uma ida à barbearia vale uma crônica, um conto, um romance.

Para o mau contador de histórias, até a Guerra de Tróia é enfadonha.

Anônimo disse...

Excelente texto! Abaixo aos normopatas (como diria Gaiarsa) e salve salve o Senhor da Criatividade "Akira Kurosawa"!

Boas festas e beijos coloridos na alma,
Géh

jornal web Farol Comunitário

Pode acreditar

Tudo vale a pena se a alma não é pequena - Fernando Pessoa